quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bode espiatório do universo

Virginianos surreais.
Entre tantas trágedias: comédias!
Terapia de casal, ginástica na praça,
capeta de chocolate,
fotos dos personagens mais exótico,
Blumenau?,
falta de luz, capeta de morango, cadê minha haviana?,
dinâmicas e mais dinâmicas de grupo...
Eu tenho imã pra maluco!
Mas vemos beleza na bizarrice.
Configurações astrais ou de video games espirituais com enigmas do universo a serem desvendados.
A idéia da hora do pesadelo contemporâneo.
O livro da casa verde e suas manifestações estranhas.
Uma maneira religiosa no sentido pernicioso do tempo.
Eu não primo por certos "sabonetismos", mas sofro de entidades neuróticas. 


Bebamos

Tu bebes minha seiva,
Mesmo não me dando ambrosia.
Dos néctares dos deuses,
Tua sentença de profanação.
De uma mão me tomaste o corpo inteiro, a mente, a criação...
Para me deixares no caminho,
A continuação da jornada de solitude.
O bem mais valioso que deixas é o aprendizado...
Na dor da carne.
Bebamos!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Outra diplomacia

A chuva que trouxe o inverno te lavou de mim.
E ainda que eu varra o assoalho da velha casa de madeira,
O coração guarda tuas sujeiras na gretas.
Teus papelões, meus isopores.
Tuas diplomacias para me pôr em banho maria.
Minhas histéricas verdades.
Alterações de consciência nas tardes quentes de outono,
Onde apenas o vento gelado lambe meu pescoço oferecido.







Com seda


Conceda-me os teus excessos.
A diplomacia me parece falsa, falha, promíscua...
Uma putinha puxa-saco ...
Dentro de ti mora o demônio que roubou meu coração.
Aquelas asas com penas de coelho são teus truques de cartola.
Bola de fumaça para olhares ingênuos.
Tuas cansativas contradições...