terça-feira, 27 de março de 2012

Fenômenos


E de repente o pé fica quente!
Lógica mitopoética da humanidade.
Ou  poético mito lógico.
Cai a casa de quem tenta derrubá-la.
Quebram-se ovos.
Memórias gustativas escandalosas.
Faniquitos: Sambadinhas do Juruna.
Remédios alternativos para enxaqueca e menos coisas pra se incomodar.
Invente algo pra se alegrar aqui e agora.
Felicidade só depende da nossa capacidade de imaginação.

Ateliê

Esse mundo que faço girar para curar enxaquecas de fim de tarde. Meu antigo medo de armaduras medievais. Cada qual com suas máscaras e sombras. Idéias em nanquim cobertas de poeira da infância. Dragões da História sem Fim e outros carnavais. O regorgitar de memórias... Aquela sensação de que alguma coisa morreu em mim, embora eu não saiba o que é!

domingo, 11 de março de 2012

A luz se apagou, a cortina fechou. O silencioso pesar. Jogos de poder, vontades de potência... Potências do falso. O resto é vilania de super homem.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carnaval


Entre a preguiça, a falta de vontade e o término da bateria. Samba enredo pra girar a porta bandeira. Dos primórdios aos Orixás. Índios e seus primeiros escambos por espelhos. Depois disso veio o acarajé e a capoeira. No fim tudo começa e termina no sertão e viva Lampião. Laiá, laiá, ô, ô, ô... E o resto é serpentina!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Naipes

Aquilo que a gente se recusa a aprender
E se surpreende quando sabe.
Meios sorrisos, meias palavras...
Meias calças, ou inteiras, em saltos altos e saias justas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Overdose


Compras de afetos. Trocas de roupas.
Corcundas do passado, armaduras do futuro.
Nó na cabeça pra me fazer de louca,
Ou caçar malucos.
Uns plantam, outros regam.
O limite pra não afogar as raízes de liberdade.
Quixotesca realidade.
Nietzschiana fé.
Previstos desencontros e seus rodopios que explodem.

sábado, 12 de novembro de 2011

Curador

Aceitar a própria mortalidade.
A dor da alma,
que dói o corpo inteiro,
que dói o outro que se depara comigo.
Era eu ou era o outro?
Meus eus sem verdades absolutas,
sem fitar Medusas.
Eu Quíron.
Aceitação incondicional,
esperando que Eros resgate Psique.